sexta-feira, 15 de agosto de 2008

erva daninha

















o triste é se adaptar
não querer ser como todos
ser o amor mórbido
desses que ferem e matam
amor-trepadeira
que no seu devaneio
seca e mata
o ser amado.

terça-feira, 5 de agosto de 2008




















A fábula do vidro e do tijolo
pela vidraça vê-se o muro
vê-se furos
no paladar!

não há o que se esconda
e se oponha
à dor de fronha
e a amores de chafariz

é tudo tão caro
que o metal não pode pagar
beijara teus tijolos
e ainda trazia na língua
os esporos alheios

enganando-se cotidiano
e os olhos secos se fecham
na esperança da chuva
da fonte na praça central.