sábado, 1 de setembro de 2007























Nunca terei Baudelaire
Preso entre meus quadris
Mesmo assim o amo
Com extrema violência
Um querer bruto e evidente
Que faz vibrar minhas carnes
Minhas palavras
Faz cintilar minha poesia
Num legítimo transbordar
De emoções incontidas
Preenchem-me as ilusões
E não há como me esquivar
Contento-me com amores utópicos
Pois os reais não me saciam
Acabam logo, derretem
Enquanto os imperfeitos
Continuam intactos
Em meus devaneios.

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